Um novo equipamento será utilizado nas fiscalizações e blitz da Polícia Rodoviária Federal em todo o Brasil. O DIV (Detecção Inteligente de Veículos) é um aparelho usado para detectar peças com origem suspeita ou com defeitos mecânicos e eletrônicos utilizadas nos carros.
O DIV é um sistema que usa a base de dados do Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) para verificar a procedência dos componentes do veículo e realça o “DNA” dos componentes eletrônicos, proporcionando rastrear peças roubadas.
Além de analisar a procedência dos componentes, também funciona como uma espécie de scanner automotivo. O sistema leva cerca de dois minutos para ser acessado, permitindo a detecção de módulos, falhas e defeitos mecânicos ou eletrônicos, assim como verificar itens de segurança.
O recurso não fica restrito apenas aos veículos de passeio, podendo ser utilizado em caminhões, ônibus, motos e outros.
O Sindicato dos Proprietários de Empresas de Vistorias Veiculares de São Paulo acredita que é necessária a implementação de novas tecnologias para auxiliar também na eficiência dos serviços de vistoria.
“Com a crescente digitalização e sofisticação dos veículos modernos, a identificação de componentes eletrônicos se tornou essencial para garantir a autenticidade e o seu funcionamento adequado. Com o processo de vistoria veicular se torna cada dia mais confiável com a implementação de novas e avançadas tecnologias, auxiliando também na redução de acidentes, adulteração de veículos, roubo e outros crimes, aumentando assim a segurança viária das rodovias do país”, diz o presidente do Sindicato Valter Menegon.
Para o advogado especialista em trânsito e presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Trânsito, Danilo Oliveira Costa, o dispositivo é uma ferramenta eficaz para a segurança pública e viária.
“A verificação da troca de componentes dos airbags, freio ABS, e se a houve adulteração na quilometragem do veículo são verificações importantes feitas pelo equipamento e de forma ágil. A ampliação do seu uso ajudará a reduzir o número de crimes e sinistros de trânsito relacionados a veículos”, opina o especialista.
Fonte: Uol (Foto: Divulgação/PRF)