20 anos

a primeira da cidade

Casos de dengue aumentam 20% na Cidade nos primeiros meses do ano

Paralelo à pandemia de Covid-19, que já infectou mais de 13 mil pessoas, Botucatu também enfrenta outro problema grave de saúde pública: a dengue. Somente neste ano foram 48 casos registrados até esta segunda-feira, 24 de maio, crescimento de 20% em comparação com os primeiros cinco meses de 2020, quando 40 moradores tiveram a enfermidade. Ainda assim, inferior ao aferido no mesmo período de 2019, quando 89 casos acabaram identificados na Cidade.

Neste ano foram 35 casos auctótones (que surgiram no próprio município) e treze importados registrados pela Vigilância em Saúde Ambiental (VAS) e que levaram a adoção de ações mais intensivas para amenizar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti em Botucatu. No comparativo com o mesmo período do ano passado, foram 19 ocorrências surgidas na Cidade e 21 de outras regiões.

Abril acabou por ser o mês com maior incidência da dengue em Botucatu, com 32 casos. Crescimento de 19,35% em comparação com o mesmo mês, em 2020. Ainda assim, superior ao de 2019, quando 28 pessoas contraíram a dengue. Nos meses de agosto a outubro não houve qualquer registro de caso de dengue no município. Fato este diferente de novembro, quando Botucatu voltou a registrar novamente um morador com a doença.

Segundo a Vigilância Ambiental, as regiões com maior incidência da doença são a Norte, concentrando 47,92% dos casos; Leste (33,33%); Sul (6,25%); oeste (6,25%) e central (6,25%).

Para evitar uma expansão vertiginosa de casos, como ocorreu em 2019, a Vigilância em Saúde Ambiental intensificou ações de nebulização, que consiste na aplicação de inseticidas para coibir a proliferação do Aedes e das larvas do mosquito. Além disso, são promovidas visitas em domicílios, onde agentes de combate a endemias averiguam possíveis criadouros e realizam orientações aos moradores.

Segundo a própria VAS, a Avaliação de Densidade Larvária realizada no mês de abril apontou que a média geral do município foi de 2,5% dos imóveis visitados com larvas de Aedes aegypti. De acordo com a classificação de infestação do Ministério da Saúde, menos de 1% dos imóveis com larvas de Aedes aegypti é satisfatório, de 1 a 3,9% é sinal de alerta e acima de 4% representa risco de transmissão da dengue.

 

 

Fonte: Flávio Fogueral – Jornal Leia Notícias

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