Após uma pequena retração em maio, com 18 empregos perdidos no mercado formal, Lençóis Paulista voltou a registrar saldo positivo de admissões em junho, encerrando o primeiro semestre do ano com quase 1,2 mil vagas criadas. Os dados são da atualização do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgada nessa quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
De acordo com as informações inseridas no banco de dados do Caged, a cidade encerrou o mês passado com superávit de 325 ocupações (1.251 contratações e 926 demissões) com Carteira de Trabalho assinada, o que corresponde a uma alta de 1,32% em relação a maio, quando foram perdidos 18 empregos formais (1.450 contratações e 1.468 demissões), segundo balanço atualizado do sistema.
Os destaques foram indústria e serviços, que criaram 233 (451 contratações e 218 demissões) e 165 empregos (432 contratações e 267 demissões), respectivamente. O comércio registrou alta de 42 postos (233 contratações e 191 demissões). Já a construção e a agropecuária fecharam o mês com déficit de 109 (95 contratações e 204 demissões) e seis vagas (40 contratações e 46 demissões), respectivamente.
Com o desempenho de junho, o primeiro semestre de 2022 encerrou com saldo positivo acumulado de 1.196 empregos (7.937 contratações e 6.741 demissões), elevando o total de trabalhadores com vínculo formal para 25.021. O número representa elevação de 5,02% em relação ao estoque de dezembro de 2021, quando 23.825 pessoas contavam com registro em Carteira de trabalho no município.
Entre janeiro e junho, a indústria gerou 892 empregos (2.731 contratações e 1.839 demissões), seguida por serviços, comércio e agropecuária, com 445 (2.366 contratações e 1.921 demissões), 98 (1.363 contratações e 1.265 demissões) e 97 ocupações (323 contratações e 226 demissões), respectivamente. A construção, por sua vez, fechou 336 postos (1.154 contratações e 1.490 demissões).
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico Paulo Ferrari, o desempenho poderia ter sido ainda melhor, pois centenas de contratações previstas não foram efetivadas devido a atrasos ocorridos em alguns empreendimentos. “Algumas obras que deveriam começar foram postergadas em razão de diversos problemas enfrentados pelas empresas. Isso acabou frustrando as expectativas”, afirma.
Segundo ele, a previsão é de que a demanda por contratações tenha grande crescimento no início de 2023, por isso, a orientação é para que as pessoas busquem qualificação. “Os profissionais que buscam recolocação devem se qualificar. A Secretaria de Desenvolvimento oferece vários cursos em parceria com órgãos de treinamento. É preciso aproveitar a oportunidade”, completa. (Jornal O Eco)