O corpo de Claudia Regina Rocha Lobo, secretária executiva da Apae que desapareceu em 6 de agosto, foi queimado por pelo menos 4 dias na zona rural de Bauru e no mesmo local utilizado pela instituição para queimar documentos.
A informação foi revelada pela Polícia Civil de Bauru em coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje (26/08).
Segundo o delegado Cledson do Nascimento, Roberto chegou a admitir informalmente que matou Claudia e que o motivo, segundo a Polícia, foi disputa por poder e desvio de verba dentro da Apae.
O depoimento do funcionário Dilomar Batista, suspeito de envolvimento no caso, foi crucial para as investigações. Ele disse à Polícia ter sido acionado por Roberto para auxiliá-lo a esconder o corpo e afirmou que foi ameaçado pelo presidente da entidade.
A Polícia apreendeu R$ 10 mil em espécie na casa da filha de Claudia Lobo e as investigações revelaram também que a secretária pedia “adiantamentos” a Roberto e que em certa ocasião chegou a solicitar R$ 40 mil.
A Polícia vê indícios de fraude contábil na entidade, já que esses valores eram registrados no livro-caixa como “adiantamentos a fornecedores”. Segundo as investigações, essas liberações só eram efetuadas mediante autorização de Roberto. (Jcnet)