No último final de semana uma mãe, moradora de São Manuel procurou a redação da FM Integração e denunciou uma situação vivida por ela e seu filho, menor de idade. A mãe denuncia que teve o filho retirado pelo Conselho Tutelar.

A mãe S. S. P. F., declarou em Boletim de Ocorrência registrado na delegacia de Polícia de Defesa da Mulher de São Manuel, para a Delegada Dra. Ana Carolina de Brito Ferreira, que o filho M., 13 anos, e que, desde novembro, o menor apresenta comportamento inadequado, frequentemente saindo da escola e retornando apenas às 22h.

A mãe, preocupada com a situação, questionou o filho sobre seu comportamento e, na data do ocorrido, ele chegou tarde da noite, molhado, sujo, sem material escolar e descalço.

Diante desse cenário, a mãe aplicou algumas chineladas como forma de correção, sem intenção de espancamento. No entanto, devido às atitudes do adolescente, ele acabou chutando a mãe. Nesse momento, a declarante segurava um cabideiro e, temendo que o filho avançasse sobre ela, apenas o colocou à frente, o que resultou em um impacto involuntário.

S., relata que o padrinho da criança apareceu durante a situação e, a seu pedido, tentou conversar com o adolescente sobre os fatos. Posteriormente, o padrinho levou o adolescente para sua casa para conversar, e o jovem acabou dormindo lá.

No dia seguinte, o padrinho, agindo de má-fé, levou o adolescente a um posto de saúde onde tem amizade com uma médica, que, por sua vez, é amiga do padrinho do adolescente. S., acusa o padrinho de ter conseguido um laudo médico fraudulento, informa ainda que as conselheiras tutelares entregaram seu filho ao padrinho sem sequer realizar uma visita à residência. Apenas no dia seguinte, acionaram os a Guarda Civil Municipal que solicitaram apoio para que o conselho retornasse ao local e verificasse as condições da casa.

Após a averiguação, foi constatada a insalubridade do ambiente, especialmente em relação à falta de higiene. Diante disso, o adolescente foi entregue temporariamente a uma amiga de S., até a chegada de sua sogra, que vinha de São Paulo. Por fim, a declarante menciona que as conselheiras tutelares deixaram sua sogra na rodoviária sem saber se ela tinha condições de arcar com o transporte para retorno.

A mãe do adolescente diz que foi expedida medidas protetivas de urgência que a impede de se aproximar do filho. Por fim, esclarece que o menor encontra-se sob os cuidados da avó paterna na capital.

CONSELHO TUTELAR

Ao procurar nossa reportagem a mãe fez vários questionamentos com relação a ação do Conselho Tutelar de São Manuel, segundo ela, ela trabalha no dia dos fatos, em nenhum momento, ela ou o pai do menor foram acionados para acompanhar o caso.
Em ações semelhantes é comum a Polícia Militar, Guarda Civil Municipal ou até mesmo um oficial de justiça acompanhar as conselheiras, tendo em vista que há menor de idade envolvidos nos casos.

A Rádio FM Integração reitera seu compromisso com a imparcialidade e abre espaço para que o Conselho Tutelar de São Manuel possa se manifestar sobre os fatos relatados nesta reportagem.