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Menina dos olhos do Salaro, usina de lixo é rejeitada em Lençóis Paulista

Uma da principais bandeiras do prefeito Ricardo Salaro, desde os meados do mandato anterior, iniciado em 2016, era a implantação de uma usina de lixo no município.

Em maio de 2021 a prefeitura chegou a anunciar a liberação pelo então Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, uma verba de no valor de R$ 1,5 milhões para a construção da tal usina, em uma área de 30.000 metros quadrados doada pela Usina São Manoel a Prefeitura para construir uma Usina de Tratamento de Lixo Urbano.

Segundo a prefeitura o projeto custaria em sua primeira fase, o valor de R$ 1.850.000,00, com contrapartida de R$ 350.000,00 do Município.

“-Uma área rural situada na divisa entre os Municípios de São Manuel e Botucatu pertencente a Usina São Manoel foi doado ao Município e inclusive, já foi autorizada pela Cetesb, para a instalação da Usina, que no futuro poderá vir a transformar lixo em energia elétrica.” Informava o site da prefeitura.

Com o passar do tempo, o projeto caiu no esquecimento, não se falou mais nisso, mesmo se tratando do projeto mais importante na ótica do prefeito de São Manuel.

Empolgado, o prefeito Ricardo Salaro agradeceu à Usina São Manoel na pessoa de seu diretor-presidente Carlos Dinucci. “Quero agradecer essa importante doação que nos faz a Usina São Manoel, uma empresa moderna, que gera empregos, sempre preocupada com as questões ambientais e que colabora com as questões sociais envolvendo a nossa população. Podem ter certeza de que iremos utilizar da melhor maneira possível essa área doada, resolvendo uma questão ambiental muito séria que é o destino final do lixo urbano e reciclado, que é coletado diariamente dos lares dos são-manuelense”, disse o prefeito.

Até a presente data a tal usina não saíra do papel ou dos sonhos de Salário, que via na usina a chance de gerar alguns empregos, geração de energia através do lixo, sem levar em conta o impacto ambiental. Uma vez que São Manuel ficaria responsável pela destinação final do lixo de quase vinte municípios da região.

Surpreendente nos últimos dias a construção da usina voltou forte a pauta, mas desta vez, em Lençóis Paulista. Tal logo anunciada pelo prefeito de Lençóis Paulista, Anderson Prado, a população entendeu que o ônus seria maior que o bônus, protestaram tanto nas redes sociais, quanto na Câmara de vereadores daquele município. Nem o prefeito, nem os responsáveis pela empresa responsável pela usina, conseguiram convencer vereadores, muito menos a população que a criação da usina seria benéfica para Lençóis Paulista.

Resultado, não última sessão, o legislativo não aprovou a implantação da “usina de lixo” no território lençoense. Conforme a matéria abaixo da Rádio Ventura FM. (Confira)

VEREADORES APROVAM PL QUE PROÍBE INSTALAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO EM LENÇÓIS PAULISTA; PROJETO PASSOU EM ÚNICA VOTAÇÃO

“Os vereadores de Lençóis Paulista aprovaram na noite desta segunda-feira, 1º de abril, projeto que proíbe instalação de aterro sanitário na cidade. A decisão dos vereadores de Lençóis Paulista de proibir a instalação de aterro sanitário na cidade reflete uma preocupação com questões ambientais e de saúde pública. A aprovação por unanimidade, com pedido de regime de urgência, demonstra que a medida é considerada prioritária e urgente pelos representantes municipais. O vereador Jucimário Cerqueira dos Santos, conhecido como Bibaia, destacou que o projeto está alinhado com a realidade local e com os desafios enfrentados pela comunidade. Sua declaração sugere que a instalação de um aterro sanitário poderia trazer impactos negativos para Lençóis Paulista, seja ambientalmente, economicamente ou socialmente.

Essa proibição pode ser vista como uma medida preventiva para evitar possíveis problemas associados à presença de um aterro sanitário na cidade, como poluição do ar e da água, riscos à saúde da população e degradação do meio ambiente. Em vez disso, a comunidade pode buscar alternativas mais sustentáveis ​​para lidar com a gestão de resíduos sólidos. No entanto, é importante considerar que a proibição da instalação de um aterro sanitário também pode gerar a necessidade de encontrar outras soluções viáveis para o gerenciamento adequado dos resíduos, o que pode exigir investimentos e planejamento cuidadoso por parte das autoridades locais.”

Quem sabe agora a ineficiente Diretoria de Indústria e Comércio consiga final emplacar um único projeto desde a sua criação há mais de vinte anos de sua criação. (Com informações e foto de Ventura FM)

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