Uma das empresas com o maior número de funcionários em Bauru e região, a Paschoalotto Serviços Financeiros segue com as atividades paralisadas, desde o dia em que sofreu um ataque hacker e quase teve os dados sequestrados. A expectativa dos colaboradores era que o trabalho fosse retomado ainda nesta semana, mas a empresa ainda está em fase final de testes, sem uma previsão de retorno, e acumula prejuízos milionários.
De acordo com trabalhador ouvido pelo Marília Notícia, que prefere não se identificar, alguns funcionários participaram de uma reunião nesta quarta-feira (16) e foram comunicados que ainda não havia previsão para retorno. Ele conta que houve a tentativa de retorno ao trabalho, mas depois de um teste, não foi possível prosseguir com as atividades.
“Essa história de que tentaram hackear e não conseguiram, acho que não estão passando a real situação para nós. Como que não conseguiram e a gente não pode voltar a trabalhar? Hoje só tinham os porteiros e esse pessoal por lá. Disseram que não vão descontar o salário, mas esses dias ficarão em banco de horas negativo e teremos que repor essas horas depois”, afirma ao Marília Notícia.
A fonte ouvida pelo MN revelou que o vale-alimentação é recebido por dia trabalhado, no valor de R$ 14,75 por uma parte dos funcionários. Alguns com mais tempo de trabalho recebem um pouco mais. Em relação ao benefício, o colaborador da Paschoalotto foi informado que não vai receber, assim como o vale-transporte de R$ 9 por dia. Ele reclama que os R$ 69 do vale-transporte que são descontados por mês, continuarão sendo descontados do mesmo jeito.
“Alegaram que não há previsão de demissões e que, pelo contrário, vamos precisar voltar com tudo para recuperar o tempo perdido. (Marília Notícias)