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Polícia prende servidor do Detran suspeito de inserir dados falsos no sistema de trânsito em Marília

Um funcionário do Departamento de Trânsito (Detran) de Marília (SP) foi preso pela Polícia Civil após a superintendência do órgão identificar que ele inseria dados falsos para transferência ilegal de veículos. A prisão em flagrante ocorreu nesta quinta-feira (17), no local de trabalho.

Segundo o boletim de ocorrência, os investigadores confirmaram no local que o homem, de 62 anos, teria incluído dados falsos de um veículo no sistema.

O suspeito confessou a inserção do dado falso no sistema a pedido de um despachante e que recebia um valor por cada procedimento ilegal que realizava. A prisão é mais um desdobramento da Operação Gravame.

A polícia apreendeu o computador usado pelo suspeito para perícia e o aparelho celular dele, que deve passar por perícia.

O homem recebeu voz de prisão e foi autuado em flagrante. O funcionário do Detran de Marília passou a noite na Central de Polícia Judiciária (CPJ) e deve ser submetido a audiência de custódia nesta sexta-feira (17).

Operação Gravame

 

Apreensão é um desdobramento da operação da Polícia Civil de Bauru que investiga fraudes em multas e emissão da carteira de motorista do Detran  — Foto: Adolfo Lima /TV TEM

Apreensão é um desdobramento da operação da Polícia Civil de Bauru que investiga fraudes em multas e emissão da carteira de motorista do Detran — Foto: Adolfo Lima /TV TEM

Em setembro de 2022, a Polícia Civil de Bauru realizou a Operação Gravame que prendeu um diretor do Detran, um policial militar e três despachantes na capital paulista suspeitos de envolvimento com fraudes em multas, emissão de carteira de motorista e documentação de veículos.

Na ocasião, em desdobramento, um cheque de meio milhão de reis e R$ 142 mil em dinheiro foram localizados e apreendidos na casa do diretor do Detran de São Paulo. O valor não é compatível com o salário dele, de R$ 7 mil.

A operação investiga a denúncia de uma funcionária de Bauru que, ao voltar de férias, percebeu as ações, como tirar multas e dívidas do sistema e emissão de CNH, feitas usando as senhas dela. De acordo com o delegado Glaucio Stocco, entre abril e agosto deste ano, foram 1,1 mil ações suspeitas no sistema.

Segundo a polícia, o grupo cobrava entre R$ 800 e R$ 7 mil para obter vantagens ilícitas no Detran. Além do dinheiro apreendido na casa do diretor do Detran, foram encontrados R$ 30 mil em dinheiro na casa de um dos despachantes presos.

Fonte G1: (Foto Capa: Google Maps/Reprodução)

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