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Mercado imobiliário de São Manuel e região registra alta nas locações e queda nas vendas em março, aponta pesquisa do CRECISP”

O mercado imobiliário da região de Bauru registrou forte crescimento nas locações de imóveis residenciais usados em março de 2025, enquanto as vendas apresentaram queda significativa. É o que revela a pesquisa mensal realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP).

Segundo o levantamento, realizado com 75 imobiliárias das cidades de Águas de Santa Bárbara, Arandu, Arealva, Avaré, Bariri, Bauru, Botucatu, Cerqueira César, Iacanga, Iaras, Itaí, Itápolis, Jaú, Lençóis Paulista, Macatuba, Santa Cruz do Rio Pardo, São Manuel e Taguaí, a locação de imóveis cresceu 57,11% em março, na comparação com fevereiro. Em contrapartida, as vendas caíram 35,20% no mesmo período.

Dinâmica de mercado

O presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, comentou os dados:

“Esses números sugerem uma dinâmica interessante no mercado imobiliário de Bauru, com uma forte recuperação nas locações e uma leve oscilação nas vendas, indicando potenciais áreas de oportunidade e desafios a serem monitorados de perto.”

Perfil das vendas

Entre os imóveis vendidos em março, 61% foram casas e 39% apartamentos. A maior parte das casas tinha dois dormitórios e área útil entre 50 m² e 200 m². Os apartamentos, em sua maioria, tinham dois dormitórios e até 50 m² de área útil.

A periferia concentrou 52,9% das unidades vendidas, seguida por áreas nobres (29,4%) e regiões centrais (17,6%).

A maioria das vendas foi financiada pela Caixa Econômica Federal (40%). Outras modalidades incluíram venda direta com o proprietário (20%), financiamento por outros bancos (8,6%), à vista ou consórcios (28,6%).

Os imóveis mais vendidos estavam na faixa de preço entre R$ 151 mil e R$ 200 mil (31,3%).

Descontos na venda

  • 40,6% dos imóveis foram vendidos pelo valor anunciado.

  • 21,9% receberam até 5% de desconto.

  • 25% tiveram desconto entre 6% e 10%.

Perfil das locações

O cenário foi mais positivo para locações: 54% das unidades alugadas foram casas e 46% apartamentos. As casas alugadas tinham, em geral, três dormitórios e até 50 m² de área útil. Os apartamentos mais alugados tinham dois dormitórios e área similar.

As regiões mais procuradas para aluguel foram as áreas nobres (50%), seguidas pelas centrais (31%) e periferias (19%).

A garantia mais comum foi o uso de fiador (48,7%), seguido pelo seguro fiança (46,2%).

O valor mais frequente de aluguel ficou entre R$ 751 e R$ 1.000 (15,8%), com destaque também para a faixa entre R$ 2.501 e R$ 3.000 (15,8%).

Motivos para mudança

Entre os inquilinos que encerraram contratos de locação em março:

  • 32,4% optaram por aluguéis mais baratos.

  • 16,2% mudaram para imóveis com aluguel mais caro.

  • 51,4% não informaram o motivo.

Acumulado do ano

O desempenho acumulado do mercado imobiliário em 2025 aponta crescimento de 15,97% nas vendas e alta expressiva de 106,56% nas locações.

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