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Bebê morre após dar entrada em hospital com sinais de abuso sexual e maus-tratos em Campinas; padrasto foi preso

Um bebê de 9 meses morreu após dar entrada no hospital com sinais de abuso sexual e maus-tratos, na manhã desta terça-feira (5), em Campinas (SP). O padrasto foi preso.

De acordo com a Polícia Militar, a família chamou o Corpo de Bombeiros no início da manhã alegando que a criança havia engasgado. No entanto, os agentes se depararam com sinais de agressão.

O bebê foi levado imediatamente para o pronto-socorro do Hospital Ouro Verde, mas não resistiu. No local, uma médica identificou as marcas e chamou a PM, como detalhou o aspirante Miguel em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo.

“Fomos até o local por conta dos indícios de maus-tratos. Ao conversar com a média, ela relatou que a criança possuía indícios de violência física, tais como hematomas, mordidas, e também sinais de violência sexual”.

Somente após a chegada dos policiais é que o casal foi informado sobre a morte. “A mãe estava bastante nervosa e apreensiva, chegou a chorar pelo acontecido. Já o padrasto estava bastante agressivo”, detalhou o policial.

Ainda segundo o aspirante, pessoas que estavam no local relataram que o homem chegou a solicitar um carro por aplicativo para ir embora do hospital, mas foi impedido. Os dois foram levados para a Delegacia de Defesa da Mulher.

Inicialmente detida, a mãe da criança foi liberada. Já o padrasto ficou preso.

O que a mãe e o padrasto disseram à polícia?

Questionada sobre os sinais de violência, a mãe teria dito que “por vezes, deixava a criança com o padrasto para que pudesse trabalhar. Nos últimos dias, relatou também, percebeu que a criança estava com algumas marcas, alguns sinais que fugiam da normalidade”, contou o policial.

“Ela já havia pedido a separação, porém, não havia sido atendida pelo suposto suspeito. Não conseguia se separar dele”.

Já o padrasto “diz que acordou, percebeu que a criança não estava respirando, estava desacordada e acionaram o Corpo de Bombeiros”, aponta. “Relata que não sabe o que aconteceu com a criança, que não é bandido, não é criminoso e que não tem conhecimento do que pode ter acontecido”.

Fonte: G1 (Foto: Reprodução/EPTV)

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