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Confusão entre caminhoneiros acaba em morte de funcionária de atacarejo em Vinhedo (SP)

Uma funcionária de um atacarejo em Vinhedo (SP) morreu após ser atropelada por um caminhão na tarde desta segunda-feira (18). Larissa di Marcelle Floriano, de 36 anos, estava em horário de almoço quando foi atingida pelo veículo após desentendimento entre os caminhoneiros, que foram presos.

Em nota, o Flex Atacarejo, empresa no qual Larissa trabalhava havia sete meses como operadora de caixa, lamentou a morte e disse que está “prestando toda a assistência necessária aos familiares da vítima e colaborando com as autoridades responsáveis pela investigação do caso”.

“O Flex Atacarejo lamenta profundamente essa perda irreparável de uma profissional dedicada, competente e querida por todos os seus colegas e clientes”, diz a nota.

Desentendimento

Segundo a empresa, o atropelamento ocorreu em decorrência de um desentendimento de dois caminhoneiros que faziam entregas de produtos no atacarejo.

“Um deles se apoiou na porta do outro caminhão já em movimento, empurrando o volante, fazendo com que o veículo atingisse a colaboradora que caminhava na calçada”, informou, em nota.

O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor. De acordo com o boletim de ocorrência, Josuel Borges de Souza, de 36 anos, disse que o outro motorista bateu em seu caminhão e teria tentado evadir do local, em que ele tentou impedir segurando a porta do veículo.

Já Daniel Gregório, de 39 anos, alegou que encostou no outro caminhão, afirmando que não estava deixando o local, e sim “que iria encostar mais à frente”, momento no qual Josuel “pulou na porta e puxou o volante”, vindo o caminhão a subir na calçada e atingir a vítima.

Larissa di Marcelle Floriano, de 36 anos, morreu após ser atropelada por um caminhão em Vinhedo (SP) (Foto: Reprodução)

Atingida pelas costas

Uma testemunha narrou à Polícia Civil que Larissa foi atingida pelas costas. A operadora de caixa chegou a ser socorrida e encaminhada à Santa Casa de Vinhedo, mas morreu no hospital. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.

A delegada responsável autuou os dois motoristas e arbitrou fiança no valor de R$ 10 mil para cada um. O valor não foi pago até esta publicação e os caminhoneiros foram encaminhados ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, onde aguardam audiência de custódia.

A reportagem não localizou nenhum representante dos suspeitos.

 

Fonte: G1

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