Ausência de iluminação, vigilância e câmeras de segurança são fatores que facilitam os furtos constantes no cemitério municipal de Jaú.
Na madrugada de quarta-feira (24), os funcionários foram surpreendidos ao encontrarem, mais uma vez, diversos túmulos sem portas, molduras arrancadas, além de vasos e estátuas também terem sumido. Quase todos os itens confeccionados em cobre.
Segundo informações, só no dia 17 de abril, foram 12 portas furtadas.
Os servidores públicos associam a ação criminosa a dependentes químicos que furtam os itens para vende-los e sustentar o vício, porém, algumas fontes afirmam à polícia que não descartam a possibilidade de outros grupos estarem envolvidos devido a facilidade da venda dos itens roubados para depósitos de sucatas e estabelecimentos que comercializam ferros e outros materiais.
Essas mesmas fontes também afirmam que dificilmente as famílias vítimas dos furtos registram os crimes, o que dificulta a investigação. De qualquer forma, o caso está sendo investigado pelo setor de investigações gerais, que trabalha para identificar os ladrões e os receptadores dos itens furtados.
Apesar das investigações e da ação da fiscalização municipal, ninguém foi identificado como autor dos furtos.