A mãe da moça de 25 anos disse que ela foi até a maternidade da do HC-Unesp (órgão estadual), como tinha sido agendado, mas ela foi avisada pela equipe que não existia leito disponível.
A moradora de Botucatu foi orientada a voltar para a casa e procurar o HC novamente no dia seguinte.
O site, então, procurou os responsáveis do hospital (que atende a regional de saúde) para entender a situação e como o caso pode ser resolvido.
O caso chamou a atenção pelo fato da moça ter os seus gêmeos já sem vida e ter que voltar para a sua casa sendo atendida apenas no dia seguinte, levando em conta, o risco à sua vida e o abalo psicológico com a situação.
A Secretaria de Estadual da Saúde foi procurada para responde a essa questão. “O Hospital das Clínicas de Botucatu informa que a Sra. C.S.J foi internada hoje (4) e realizou o procedimento sem intercorrências. A paciente continua hospitalizada, recebendo devida assistência, sob cuidados de equipe multidisciplinar. A maternidade do HCFMB é referência de atendimento na região que abrange dois milhões de pessoas em casos de alta complexidade (graves e gravíssimos). O local atende cerca de 50 casos obstétricos por dia“, informou a assessoria de imprensa.
Mais questionamentos:
Entendendo que esse tipo de episódio deveria ser melhor explicado o motivo de ter o ocorrido dessa forma, outras perguntas foram enviadas ao HC e à Secretaria Estadual da Saúde:
- O fato de mandar a moça para a casa foi correto? Quem orientou assim?
- Por que ela não foi acolhida, pois tem o fator psicológico envolvido.
- Ela não correu risco de vida?
- Há um número muito grande de atendimento com estrutura menor do que a ideal?
- O que pode ser feito para melhorar para que situações como essa não ocorram?
Os últimos questionamentos não foram respondidos pelas assessorias.
Fonte e foto: 14News