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Preso por matar e enterrar companheira em quarto vai a júri popular no interior de SP

O homem preso por matar e enterrar o corpo da companheira dentro do quarto de uma casa, em agosto de 2022, em Nova Granada (SP), vai a júri popular.

Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), Clayton Bueno de Souza foi pronunciado na terça-feira (27). Apesar da decisão, ainda não há data para o júri popular ser realizado.

Edilamar Aparecida Pires Miranda foi encontrada morta pela mãe em uma espécie de cova, no dia 24 de agosto de 2022, em Nova Granada. Clayton fugiu após cometer o crime, mas foi preso no dia 16 de abril de 2023, em Guapiaçu (SP).

Depois de ser encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto (SP), o criminoso afirmou, em interrogatório feito pelo delegado Ericson Salles Abufares, que soube da morte da companheira pela televisão.

Clayton também informou que conheceu a vítima em 2019, quando ambos estavam presos em penitenciária distintas.

Entenda o caso:

No dia 24 de agosto de 2022, a Polícia Militar foi acionada e constatou que o portão da residência de Edilamar tinha sido arrombado. Em um dos quartos havia uma cômoda em cima de um tapete, além de uma espécie de cova.

Com uma pá, a equipe da corporação localizou o corpo da vítima, desaparecida havia oito dias.

Conforme a Polícia Militar, várias pedras de naftalina foram achadas na soleira da janela para disfarçar o odor do corpo. Na varanda havia baldes e uma sacola com terra.

Os bombeiros foram acionados para retirar o corpo, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O companheiro da vítima não foi localizado, mas passou a ser procurado pela polícia.

Durante a investigação, testemunhas foram ouvidas, menos uma mulher, identificada como Gislaine Torres de Oliveira. Ela estava com o suspeito dias antes do crime e era apontada como uma das responsáveis pela morte de Edilamar, mas foi assassinada pelos filhos da vítima após o crime.

O suspeito de matar a testemunha foi preso, no entanto, acabou absolvido por “clemência”, ou seja, perdão pelo sentimento de pena ou dó.

Fonte: G1 (Foto: Arquivo pessoal)

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