A partir de segunda-feira (18), a presença dos alunos será obrigatória nas escolas públicas e privadas no estado de São Paulo. O distanciamento de 1 metro entre os estudantes deixará de ser exigido no dia 3 de novembro.
Como o fim da exigência de distanciamento acaba no mês que vem, algumas escolas ainda terão de continuar fazendo revezamento dos alunos, já que não conseguem receber todos os estudantes e cumprir o protocolo sanitário.
Segundo o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, as escolas municipais podem ter regras diferentes. “A cidade de São Paulo, por exemplo, tem uma lei específica que regula a rede municipal, inclusive sobre obrigatoriedade, portanto para a rede municipal não se aplicará esta regra”, disse. A capital, no entanto, vai seguir o estado e tornará a presença obrigatória.
Rossieli explicou que a maioria dos municípios pequenos são regulados pelo conselho estadual e, para esses, a regra da obrigatoriedade vale.
A presença só não será obrigatória para:
Gestantes e puérperas;
Estudantes com comorbidades com idade a partir de 12 anos que não tenham completado seu ciclo vacinal contra covid-19;
Menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para covid-19, para as quais não há vacina aprovada no país;
Estudantes em condição de saúde de maior fragilidade à covid-19, mesmo com o ciclo vacinal completo (obrigatória prescrição médica).
Desde agosto deste ano, as aulas presenciais estavam liberadas em São Paulo com 100% da capacidade, mas de maneira facultativa e com regras de distanciamento que, principalmente na rede pública, faziam com que o rodízio de alunos fosse necessário na maioria das escolas.
Dados de uma pesquisa feita pelo estado estimam 11 anos para os alunos recuperarem a aprendizagem perdida ao longo da pandemia. “As crianças estão com uma série de déficits de aprendizagem, com uma série de problemas, inclusive psicológicos, depressão, ansiedade”, disse Rossieli.
Fonte: UOL